Após 19 dias de greve, Governo do Estado apresenta primeira contraproposta aos professores

✔ Após 19 dias de greve, Governo do Estado apresenta primeira contraproposta aos professores. Ao reconhecer que há resíduos de perdas inflacionais de governos anteriores, data-base de 2019 da categoria pode ir de 3,93% para 4,74%.

✔ O estudo dos professores sobre os resíduos foi reconhecido pela Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) e deve ser anunciada uma nova proposta para data-base. Professores consideram que esta é a primeira vez que o governo, de fato, se abriu ao diálogo com a categoria.

✔ Governo do Amazonas prepara estratégia para comunicar melhor a categoriais de servidores públicos e à sociedade a real condição da saúde fiscal do Estado. A Sefaz está à frente do trabalho preparando notas técnicas para tentar esclarecer sobre como o Governo Wilson Lima recebeu as contas do Estado.

✔ Um dos dados que já foram levantados é que hoje o Estado do Amazonas ultrapassou em mais de 50% o limite de gastos com a folha de pagamento. O limite máximo é de 49%. A ultrapassagem destes parâmetros impõe uma série de sanções, apresentadas pelo governo como impedimento para atender ao pleito dos profissionais da Educação.

✔ A ideia é apaziguar ânimos por meio do convencimento de que o esforço precisa ser coletivo para que a situação econômica do Estado não piore e não comprometa as despesas mensais.

✔ Governo avalia que ceder aos profissionais da Educação poderia gerar efeito cascata nas demais categorias do Estado e a conta não fecharia.

✔ O problema é que todos os poderes receberam aumento nos repasses, garantiram salários bem mais altos aos servidores e até aumentos, além de uma série de benefícios. Os próprios secretários do atual governo e o governador começaram o ano com um plus no contracheque. Assim, o sacrifício e a compreensão ficaria a cargo só do lado dos servidores com menores salários.

✔ Após procura do MPE-AM por parte dos professores, a procuradora geral de Justiça, Leda Mara, entrou em contato com o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Fiho (PRTB). A PGJ demonstrou preocupação com o prolongamento do tempo em que os alunos da rede pública ficarão sem aula.

✔ Questionado pela coluna sobre as perspectivas do Governo para o fim da greve, o vice-governador Carlos Almeida Filho respondeu: “Temos a obrigação de entregar um Estado melhor do que recebemos. Vamos fazer o melhor para isso. Não é do nosso perfil (dele e e do governador Wilson Lima) fazer pirotecnia”, disse.

✔ Carlos Almeida afirmou que acatar os estudos que comprovam resíduos não pagos por outros governos, em meio à crise econômica, é uma demonstração do governo da boa vontade em conceder aumento salarial aos professores. O vice-governador ressaltou que, por uma questão de obediência à lei e responsabilidade administrativa, não podem aumentar o salário além desse patamar em função das vedações da Lei de Responsabilidade Fiscal.

✔ O presidente da Assprom (Associação dos Professores de Manaus), Lambert Melo, avalia que após 19 dias de greve sem resposta concreta na negociação com o governo, os professores estão cansados, mas não desmotivados da luta.

✔ Agência Amazônia Real recebe prêmio Rei da Espanha de Meio de Comunicação de Maior Destaque da Ibero-América, em Madri, e é reconhecida pela importância da atuação jornalística na região amazônica e nas pautas relacionadas ao meio ambiente. A premiação ocorreu nesta terça-feira, dia 30. A jornalista Elaíze Farias, uma das fundadoras da agência, recebeu o prêmio das mãos do rei da Espanha, Felipe VI.

✔ O jornal Estado de São Paulo informou, em seu site, nesta sexta-feira, dia 3, que a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, planeja um corte de R$ 102 bilhões de susídios até o fim do Governo Bolsonaro. A nota dá destaque ao que chama de “adicional” criado pelo STF para a ZFM, informação equivocada, segundo dados da Sefaz, que foi divulgada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e reforçada pelo próprio ministro na semana passada.

📌 De segunda à sexta-feira às 8h20 ao vivo na 93.7

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