
O deputado estadual e economista Serafim Corrêa (PSB) avalia que o anúncio da diminuição escalonada dos incentivos ao polo de concentrados da ZFM (Zona Franca de Manaus) é comparável a uma injeção letal para matar o modelo aos poucos.
“Ele (presidente Bolsonaro) está sinalizando às empresas que elas têm dois anos para irem embora. É como aplicar uma injeção letal para matar aos poucos o modelo ZFM”, comparou o deputado.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou, nesta quarta-feira, dia 15, que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializado) será de 8% e que, em três anos, deve chegar a 4%.
A avaliação no setor e no meio político é que as empresas receberam um prazo para deixar a ZFM em função da previsão gradual e a curto prazo da perda de competitividade do setor.
Numa live, na manhã desta quinta-feira, dia 16, o presidente Jair Bolsonaro verbalizou esta expectativa: “É uma maneira mais suave de a gente acabar com este subsídio”, disse.
Veja como se pronunciou o presidente, neste link.
Serafim Corrêa avalia que o efeito é devastador não só para o polo de concentrados. “Esta medida espalha terror para os outros setores. Deixa apreensivo quem está instalado na ZFM e afasta quem planejava se instalar”, avaliou.
Foto: Serafim Corrêa – Divulgação