✔ Professores chegam ao quarto dia de greve com mais de 40 municípios paralisados, segundo o Sinteam, e recebem declarações de solidariedade na ALE-AM e Câmara dos Deputados. Entidades e representantes da Adua, Cieam e OAB-AM manifestaram apoio aos profissionais da educação.
✔ Colocar secretário com perfil técnico para conversar com grevistas é mais um passo em falso no canal de negociação com o setor. Ontem, secretário de Estado de Fazenda, Alex Del Giglio, foi escalado para receber representantes da Assprom na sede do Governo.
✔ Comunicação dissociada da realidade das ruas, do funcionalismo público e da população ao invés de ajudar pode prejudicar a imagem do governo num momento de crise. A falta de articulação política, que tem como símbolo maior a ausência de liderança no poder legislativo, alimenta desgaste de Wilson Lima (PSC), que nem completou quatro meses no Executivo.
✔ Sem verniz, ministro da Economia do Governo Bolsonaro Paulo Guedes explica a jornalistas da Globo News na noite desta quarta-feira, dia 17, como diminuir as vantagens competitivas da Zona Franca de Manaus em relação a outras regiões do País:
✔ “Não vou mexer na Zona Franca de Manaus. Está na Constituição. Está lá. Mas, e se os impostos caírem todos para zero? Eu não mexi na ZFM, a ZFM fica do jeito que ela é. Ninguém nunca vai mexer com ela. Agora, isso quer dizer que eu não vou simplificar impostos para o Brasil, porque senão…? (…) Quer dizer que o Brasil não pode mais ficar eficiente? Quer dizer, eu tenho que deixar o Brasil bem ferrado, bem desarrumado porque senão não tem vantagem para Manaus? Isso não existe”.
✔ A declaração do ministro Paulo Guedes dá a conotação de que a equipe econômica tem clara sua estratégia de atingir os subsídios fiscais que incentivam a produção, geração de empregos no Amazonas e mantém toda a economia do Estado. Guedes sinaliza também em suas palavras que não quer abrir mão de executar essa estratégia.
✔ A linha de pensamento e atuação da equipe econômica era explícita e cristalina desde a campanha eleitoral de 2018, que foi apoiada por lideranças políticas e empresariais do Amazonas.
✔ Mídia nacional registra que os senadores Plínio Valério (PSDB) e Eduardo Braga (MDB) reforçam coro em Brasília pela CPI da Toga, que mira o judiciário.
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