✔ O desembargador Elci Simões de Oliveira, que determinou no domingo, dia 14, que os professores do Estado do Amazonas não têm direito a fazer greve em prol de melhorias salariais, recebeu no mês de fevereiro um dos maiores salários pagos pelo judiciário estadual a seus servidores. O valor bruto, na folha de pagamento do TJ-AM, atribuído ao magistrado foi de R$ 86.494,66 e líquido, R$ 69.843,40.
✔ Atualmente o teto constitucional para remuneração é de R$ 39,2 mil. Juízes, desembargadores e membros do Ministério Público rompem o teto em função de itens como indenizações e outros benefícios considerados “penduricalhos” e criticados pela sociedade.
✔ O judiciário do Amazonas entrou o ano de crise financeira do Estado com reajuste no salário dos desembargadores e juízes em função do efeito cascata do aumento determinado pelo STF aos vencimentos de seus próprios membros.
✔ O TJ-AM também aumentou o salário de servidores efetivos, comissionados e parte dos aposentados em 5,5%, de acordo com publicação do Diário Oficial Eletrônico na edição do dia 20 de março.
✔ Sem diálogo efetivo para finalizar a greve na Educação, movimento amplia adesão de professores em Manaus e no interior.
✔ Enquanto as categorias de Segurança e Saúde buscam pagamentos de parcelas aprovadas no Governo Amazonino para reposição de perdas salariais em governos anteriores, profissionais da Educação foram os primeiros a receber no Governo Wilson Lima a parcela de reajuste referente a 2019.
✔ ALE-AM realiza segunda audiência pública sobre a Reforma da Previdência, desta vez, o deputado estadual e economista Serafim Corrêa (PSB) promoveu o debate e defendeu a necessidade da alteração, mas sem prejuízo aos mais pobres.
✔O presidente da Amazonprev, André Luiz Zogahib, afirmou, durante a mesma audiência, que o texto atual pode prejudicar o regime previdenciário do Estado.
✔ Em guerra no Congresso Nacional, PT e PSL podem se unir na ALE-AM para promover mais uma espaço de debate sobre a Reforma da Previdência no Amazonas.
✔ A presidente do Fórum Permanente de Mulheres, em Manaus, Marta Valério, deixou dois recados à mesa de autoridades sobre a Reforma da Previdência, causando saia justa: classificou a fala do secretário de Articulação Política da Prefeitura de Manaus, Luiz Alberto Carijó (PSDB), como “vergonhosa” ao defender a proposta do Governo Federal.
✔ Marta Valério também reclamou que as pessoas que serão atingidas pela reforma não estão sendo ouvidas nos debates: “Como querem nos ouvir se só nos dão três minutos para falar?”, questionou.
Coluna de Política na RÁDIO BAND NEWS DIFUSORA desta terça-feira, dia 16 DE ABRIL:
http://www.bandnewsdifusora.com.br/colunista/rosiene-carvalho/