
O policial militar lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus e preso pela Polícia Civil numa prisão temporária como suspeito de participação no homicídio de Flávio Rodrigues, Elizeu da Paz Souza, pediu à justiça para sair da cadeia e ser conduzido para realizar a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que será realizada no próximo domingo, dia 20
Elizeu pede para ser acompanhada por escolta da PM (Polícia Militar com antecedência de uma hora para o local da prova.
Elizeu é policial militar da segurança particular do prefeito de Manaus, Arthur Neto, e, segundo as investigações da polícia civil e depoimento dele na delegacia, responsável pela segurança de Alejandro Valeiko. Ambos são, para a polícia civil, suspeitos de participação no homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues.
A defesa do policial nega as acusações.
Caso Flávio Rodrigues
Flávio foi encontrado morto num terreno no bairro Tarumã, com marca de seis facadas na costas, perna e barriga, horas após se reunir no dia 29 de setembro com outros homens na casa de Alejandro Valeiko. A casa de Alejandro foi o último local que Flávio foi visto vivo antes do homicídio.
O desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos afirmou, na decisão que determinou prisão temporária de 30 dias para Valeiko no dia 7 de outubro, que “fatos concretos evidenciam” participação dele no assassinato do engenheiro.
Elizeu da Paz foi considerado pelo delegado do 19º Dip (Distrito Integrado de Polícia), Aldeney Goes Alves, que iniciou as investigações e fez os pedidos de prisão, como suspeito de “autoria ou participação” no homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues e que pode ter usado veículo do executivo municipal no crime.
Elizeu é policial militar lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus. A defesa de Elizeu nega a acusação.
A polícia também pediu prisão temporária de Vittorio Del Gato (cuidador de Alejandro), Elizeu da Paz Souza (policial lotado na Casa Militar), Mayc Vinícius Teixeira Parede (amigo do policial), José Evandro Martins de Souza Júnior e Elielton Magno de Menezes Gomes Júnior. Os dois últimos estavam na casa de Alejandro, no dia do homicídio.
Ele é o homem que aparece dirigindo o carro alugado pela prefeitura de Manaus entrando e saindo do condomínio Passaredo no dia em que Flávio morreu. A polícia suspeita que o corpo do engenheiro tenha sido transportado neste veículo.
