
O secretário da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), tenente-coronel Marcus Vinícius de Oliveira Almeida, declarou que assim que foram informados da rebelião com 52 assassinatos no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará, a Inteligência reforçou o monitoramento nos presídios de Manaus.
Segundo o secretário, nenhuma alteração foi detectada.
“Inteligência está monitorando. Até agora nenhum impacto”, declarou.
De acordo com informações publicadas pelo site de notícias UOL, o secretário extraordinário para assuntos penitenciários do Pará, Jarbas Vasconcelos, afirmou que o presídio foi palco de mais um episódio de guerra entre facções criminosas.
Manaus
No dia 26 de maio, Manaus registrou massacre de presos em função de brigas entre grupos rivais. Inicialmente, foram 15 mortos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) e, no dia seguinte, outros 40 detentos nos cinco presídios da cidade mortos por asfixia.
Em 2017, o Compaj virou notícia internacional após massacre sangrento também motivado por guerra de facções.
Na ocasião, outros dois presídios tiveram rebeliões na sequência da que ocorreu no Amazonas: 31 presos foram mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo e 26 detentos morreram na Penitenciária de Alcaçuz no Rio Grande do Norte.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil