
A mãe do vice-governador do Amazonas Carlos Almeida (PRTB), Ana Almeida, e o ex-desembargador eleitoral Bartolomeu Azevedo Júnior levantaram hipóteses sobre o homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues ao comentar matéria sobre a versão que o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), apresentou em suas redes sociais para o crime.
Flávio, segundo a versão apresentada por um homem identificado como José Edvandro Martins de Souza Júnior no boletim de ocorrência registrado no 19º Distrito de Polícia, na Ponta Negra, estava na companhia dele e de outros três homens no domingo, dia 29, no Condomínio Passaredo, Ponta Negra. Entre os quais, o filho da primeira-dama, Alejandro Molina Valeiko.
Após essa reunião, o cadáver de Flávio foi encontrado com marcas de seis facadas e desde segunda uma série de informações e questionamentos sobre o caso surgiram.
Em suas redes sociais, o prefeito de Manaus, na manhã de terça-feira, dia 1º, além de dar sua versão sobre o crime que começou a ser investigado pela Polícia Civil, pediu um ponto final das suspeitas levantadas a respeito do enteado, Alejandro Valeiko.
Nesta terça-feira, a mãe do vice-governador Ana Almeida comentou postagem no blog na fanpage RosieneCarvalho, levantando hipótese de que a cena do crime pode ter sido alterada.
Ela afirma que a competência para opinar sobre o assassinato e a investigação é do Poder Judiciário e não do Executivo Municipal:
“Com exceção de consumir, o resto envolvendo drogas e homicídio com alterações da cena do crime, está tipificado no Código Penal. Competência do Poder Judiciário e não do Executivo Municipal. A relação é pessoal do Prefeito com sua família. Não pode é usar dinheiro público para “amenizar” especulações sobre o fato”.
O ex-desembargador eleitoral e advogado Bartolomeu Azevedo Júnior também comentou a matéria sobre o assunto e levantou outras hipóteses graves sobre o homicídio:
“Quem matou e quem ajudou a ocultar o cadáver”.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do prefeito de Manaus, Arthur Neto, para verificar se ele se posicionaria sobre os comentário da mãe do vice-governador e do ex-desembargador.
A assessoria disse que ia verificar com o prefeito e duas horas depois do primeiro contato ainda não havia conseguido resposta.
Veja os comentários:

