
Sindicatos e associações que decidiram por uma paralisação geral dos servidores do Estado do Amazonas nesta quarta-feira, dia 24, organizam ato de protesto às 8h na frente do Palácio do Governo, na Avenida Brasil, Compensa.
Para os líderes do movimento a deflagração da paralisação deve ser feita no local onde o governador Wilson Lima (PSC) possa ver de perto a mobilização dos servidores.
Assembleia
De acordo com organizadores do movimento, cerca de quatro mil pessoas participaram da assembleia de trabalhadores no sábado. Nela, houve a decisão de uma paralisação geral na quarta-feira, dia 24.
Os sindicatos e associações querem que o governo volte atrás e não ponha em vigor a lei aprovada na ALE-AM que pode congelar o salários dos servidores por dois anos.
Outra assembleia foi marcada para o próximo sábado, dia 27. Na pauta, a discussão sobre a possibilidade de greve geral.
Veja vídeo da assembleia:
PM 100%
O presidente da Apeam, Gerson Feitosa, afirmou que a PM-AM deve parar 100% as atividades nesta quarta-feira. A greve é proibida aos policiais militares, mas ato parecido ocorreu no Governo Melo e no Governo Amazonino Mendes.
De acordo com Gerson Feitosa, Polícia Civil e peritos do IML também decidiram aderir à paralisação.
“Agentes de endemias e até caminhoneiros apareceram no ato de sábado e disseram que vão apoiar o movimento quarta-feira”, informou Feitosa.
Empresas médicas
Embora não sejam funcionários efetivos, os alvos da Lei do Teto, representantes do Simeam (Sindicato dos Médicos do Amazonas) participaram da assembleia geral de sábado e tem usado as redes socais para fazer denúncias sobre problemas do Estado no atendimento à população.
A presença, o comportamento e o apoio dos médicos têm surpreendido os funcionários públicos. Até os da saúde.
Educação
A Assprom informou que a orientação é que 100% dos profissionais da Educação paralisem atividades em Manaus.
Membros do Sinteam também indicam orientação no sentido de paralisação na quarta-feira, mas fazem ressalvas sobre adesão à greve geral.
Culatra
Organizadores do movimento apostam que se o governo usar a mesma estratégia na greve de professores para tentar desmobilizar a categoria, desqualificando ou ignorando o movimento, pode ajudar a aumentar a irritação dos servidores públicos.
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