
O presidente da APEAM (Associação dos Praças do Estado do Amazonas), Gerson Feitosa, afirmou que acompanha as negociações do Governo Wilson Lima com a categoria dos profissionais da educação.
“Tenho todo respeito e reconheço a luta dos professores. Mas, se o governo conceder percentual da data-base maior para a educação, os policiais também vão querer tratamento igual”, declarou.
Gerson explicou que os parcelamentos das reposições de perdas inflacionais que não foram repostas no Governo José Melo ainda não foram pagos na integralidade à categoria e que na Educação tudo já foi pago.
“Uma parcela da polícia só será paga em abril do ano que vem”, disse.
Além disso, Gerson afirmou que os policiais militares, além de acatar o argumento que o governo não podia conceder aumento acima dos 3,93%, adiou o mês de execução da data-base de 2019 de abril para agosto.
“O governo disse que não podia dar em função da Lei de Responsabilidade Fiscal. Se não pode, não pode para todo mundo. Ou, então, terá que aumentar para a polícia também”, declarou.
A promessa do governo aos policiais é que o retroativo ao mês de abril será pago a partir agosto em parcelas até dezembro.
O Governo do Estado propôs data-base de 3,93% para os professores e depois acrescentou resíduos referentes a perdas de anos anteriores o que fez a proposta chegar em 4,73%.
A Sefaz argumenta que é ilegal conceder aumento acima deste percentual em função de o Estado ter ultrapassado o limite máximo de gastos de pessoal. A algema é imposta pela LRF.
Os professores não se conformam com a argumentação e reivindicam percentual maior.
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