TRE escolhe a juíza Margareth Hoagen para presidir as Eleições 2020

O presidente do TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas), João Simões, apresentou e o colegiado referendou um time de mulheres para os postos de comando no judiciário nas Eleições 2020 em Manaus.

A decisão foi tomada na sessão da manhã desta quarta-feira, dia 4.

A juiza da 1a ZE (Zona Eleitoral), Margareth Rose Cruz Hoagen, foi escolhida para presidir o pleito.

Caberá à juíza as principais decisões em primeiro grau relativa à disputa eleitoral deste ano.

Rosa Hoagen decidirá sobre os registros de candidatura, filtro que deixa fichas sujas fora das urnas ou com votação nula.

A magistrada também terá a função de analisar as denúncias e investigações judiciais eleitorais, que são os processos que podem cassar e tornar inelegíveis os eleitos, em caso de suspeitas de irregularidade na campanha. Aos não eleitos recai o efeito da inelegibilidade e multas, em processo desta natureza.

Caberá à magistrada, ainda, a diplomação dos eleitos.

Margareth Hoagen é reconhecida por uma atuação serena e sem vaidades em audiências, além de rigor técnico nas decisões judiciais.

A longa experiência em zonas eleitorais deu peso positivo na escolha do nome dela entre os funconarios do TRE-AM e advogados que atuam no tribunal.

Propaganda

A juíza da 37a ZE, Alessandra Cristina Raposo Camara, e a juíza da 63a ZE, Sanã Nogueira de Oliveira, atuarão na fiscalização da propaganda eleitoral bem como no processamento e julgamento das respectivas representações e reclamações relativas às mesmas nas ruas e na mídia (internet, TV e rádio).

Prestação e contas

A juíza da 40a Zona eleitoral, Naira Neila Batista de Oliveira Norte, foi designada para o processamento e julgamento das prestações de contas das campanhas. A magistrada analisa a regularidade e legalidade dos recuros financeiros usados nas campanhas.

As juízas da propaganda e a da prestação de contas também são avaliadas como magistradas de perfil técnico e rigoroso nas varas em que atuaram na justiça comum.

A escolha do desembargador João Simões, que ocorre quatro dias antes do Dia da Mulher, foi elogiada pelos demais membros da corte durante a sessão.